quinta-feira, 23 de julho de 2009

Meditação




“Quando você não está fazendo absolutamente nada - corporalmente, mentalmente, em qualquer nível - quando toda a atividade cessou e você simplesmente é, apenas sendo, isso é meditação. Você não pode fazê-la, você não pode praticá-la; você tem apenas que compreendê-la.


Sempre que você encontrar tempo para apenas ser, abandone todo o fazer. Pensar também é um fazer, concentração também é um fazer, contemplação também é um fazer. Mesmo que apenas por um único momento você fique sem nada fazer, simplesmente permanecendo no seu centro, totalmente relaxado - isso é meditação. E uma vez que você tenha descoberto o jeito, você pode permanecer nesse estado tanto tempo quanto quiser; por fim você poderá permanecer nesse estado durante as vinte e quatro horas do dia.
Uma vez que você tenha se tornado consciente de como o seu ser pode permanecer sem perturbação, então, vagarosamente, você pode começar a fazer coisas, mantendo-se alerta para que o seu ser não se agite. Essa é a segunda parte da meditação - a primeira é aprender a simplesmente ser, e em seguida aprender pequenas ações como limpar o chão, tomar um banho, mas permanecendo centrado. Depois você poderá fazer coisas mais complicadas....
Assim, a meditação não é contra a ação. Não é que você tenha que escapar da vida. Ela simplesmente lhe ensina uma nova maneira de viver: você se torna o centro do ciclone. A sua vida continua; continua de uma maneira muito mais intensa - com mais alegria, com mais clareza, mais visão, mais criatividade - todavia você está distanciado, é apenas um observador nas colinas, assistindo simplesmente o que está acontecendo ao seu redor. Você não é aquele que faz, você é o observador. Esse é todo o segredo da meditação: você se tornar o observador. O fazer continua em seu próprio nível, não há nenhum problema nisso: cortar madeira, tirar água do poço.



Você pode fazer coisas pequenas e coisas grandes;só uma coisa não é permitida: o seu centramento não pode se perder.Essa consciência, esse estado de observação deve permanecer absolutamente desanuviado, sem perturbação.”

OSHO

PRT - Psico Respiração Transcendente


A Psico Respiração Transcendente
é uma técnica Yoguica Sistematizada
que proporciona nos conectarmos
com a essência de nosso SER
através da respiração intensa, regressão ou
revisão de experiências traumáticas,
limpeza do conteúdo psicológico e
auto-reprogramação mental,
liberando assim as
programações psíquicas traumáticas.


Foi desenvolvida com a finalidade de
expandir a Consciência de que
somos responsáveis por
nossa própria Saúde Psíquica
e diretores do nosso Processo Evolutivo,
criando e desfrutando de uma vida
plena e independente.

Terapia Energética Corporal

A Terapia Energética Corporal é uma síntese de conhecimentos terapêuticos atuais, elaborada pelo Dr. Dimas Calegari. Está assentada em princípios reichianos, em conhecimentos da Neurociência e em princípios filosóficos. Sua orientação básica é corporal reichiana.
Da Neurociência provêm os conhecimentos e pesquisas atuais sobre a consciência, de António Damásio, do estudo dos hemisférios cerebrais e do cérebro trino de Maclean.
O posicionamento filosófico parte de Martin Buber e dos conceitos atuais da evolução da consciência. Os conceitos de espiritualidade, alma, espírito e evolução da consciência tomam parte natural e sensível, dentro dos conceitos integrados pela Terapia Energética Corporal.



Princípios gerais


O amor é a força unitiva que sustenta a identidade do Ser e possibilita a integração da personalidade. A integração da consciência constitui a meta do trabalho terapêutico.


A patologia deixa de ser o foco central e passa a ser vista como a conseqüência natural frente à limitação do desenvolvimento pessoal.
Em lugar de “esmiuçar a psicopatologia”, o objetivo é a busca de soluções naturais para a retomada do desenvolvimento no nível pessoal, social e espiritual.

A Terapia Energética Corporal busca a retomada da consciência corporal e o resgate do verbal. Busca o conceito que faz sentido para a Essência humana. Privilegia a linguagem que integre o conceito psíquico à vivência corporal. Reich fala da “palavra orgonótica”, ou seja, da palavra que expressa o sentido energético e vivencial, que forma uma gestalt na consciência.
O objetivo é o encontro de uma linguagem que permita uma comunicação efetiva com o cliente, onde ele se sinta compreendido e possa compreender sua própria vivência.

A consciência não existe sem o corpo; o que acontece na consciência corresponde a sensações corporais específicas e o que é sentido no corpo encontra um conceito correspondente no nível psíquico, integrando a vivência num todo unitário. Não basta ativar o corpo, propor exercícios ou promover catarse, é importante que a consciência se volte para a ativação corporal específica e que esta possa ser integrada a conceitos que a retratem.


Qualquer que seja o conflito que o cliente apresente, seja na relação com o mundo, no trabalho, na relação amorosa íntima ou ainda em relação a si mesmo, estará baseado, sempre em sua forma de sentir e isto é uma configuração interna. Os conflitos internos ou externos são decorrentes de sua visão de mundo, por mais que as questões sejam racionalmente justificadas na realidade. Os problemas externos ou internos estão configurados internamente em sua organização energética e corporal! (para ler mais www.dimascalegari.med.br)

Arteterapia


“O material para criar, expressar é como o pensamento: infinito”




Processo terapêutico através da arte. O caminhar pelos contos de fada, o remexer nossa história , o pressentir o futuro, interagir com a natureza através dos materiais expressivos. Fio condutor da energia interna , tornando sombras em amigas da luz.



A arteterapia estimula a expressão não verbal, o eu criativo e regenerador. Favorece a liberação de emoções, conflitos, imagens perturbadoras, sonhos, ansiedades e medo. Canal de conexão com o self, o transitar, transpor e transformar com coragem. O estudo do material é essencial em arteterapia. Cada um em particular tem elementos específicos que mobilizam emoções e sentimentos diversificados a cada ser.


O terapeuta tem que ter um olhar atento ao valor terapêutico do material para cada cliente, o penetrar de maneira mais rápida e particular nos conflitos internos de cada individuo. Propiciando ao longo do tempo o seu álbum pessoal, donde oriundas imagens e incidências de símbolos que com a sua ampliação nas execuções plásticas favorece a imersão no processo de individuação. Pincelando, rabiscando, quebrando o muro cósmico de nossa constelação, o espaço vazio que aflige, compõem em cura com a estrela que habita em cada ser.

Psicologia Transpessoal

Transpessoal significa transcender os limites do ego, do espaço tridimensional e de tempo linear, que tanto “restringem nossa percepção do mundo no estado ordinário de consciência”, como define Stanislav Grof. No estado “normal” da consciência experienciamos a nós mesmos como “objetos newtonianos existindo dentro dos limites de nossa pele”, o que Alan Watts, escritor e filósofo americano, chama de o “ego encapsulado na pele”. Nessa condição, nossa percepção do meio ambiente fica restrita às limitações fisiológicas dos nossos órgãos sensoriais e às características físicas do meio ambiente.


A Psicologia Transpessoal, reaproveitando teorias e práticas de várias áreas do conhecimento, visa a conexão do Ser com seus Estados Alterados de Consciência, que podem ser entendidos como “estágios com potencialidades adormecidas e não utilizadas pela consciência”. A finalidade última é a iniciação no caminho que conduz ao conhecimento máximo de si mesmo, ao relacionamento mais íntimo com algo maior do que o self individual, “o desenvolvimento da autonomia, da autodeterminação, da auto-realização, libertação de processos neuróticos e saúde mental”.